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segunda-feira, 21 de julho de 2014

A Iugoslávia na Copa do Mundo de 1990


Ao contrário da União Soviética, a Iugoslávia de certa maneira, não decepcionou na Copa do Mundo de 1990. Após passar em segundo no grupo da campeã daquela edição, Alemanha Ocidental, os iugoslavos caíram para os vice-campeões argentinos nos pênaltis nas quartas de final.

Contudo, a Copa começou mal após uma goleada por 4 a 1 justamente para a Alemanha Ocidental em Milão no dia 10 de junho.




Na segunda fase, no dia 14 de junho em Bolonha, venceram a Colômbia por 1 a 0 e finalmente na terceira, dia 19 de junho, também em Bolonha, meteram 4 a 1 nos Emirados Árabes Unidos.




Nas oitavas de final, dia 26 de junho em Verona, passaram pela Espanha na prorrogação por 2 a 1, após empate por 1 a 1 no tempo normal.



Finalmente no dia 30 de junho, em Florença, seria a vez de outros sul-americanos. A Argentina não vinha bem, mas ganhou moral após ter eliminado o grande rival Brasil. A Iugoslávia foi um adversário à altura dos então campeões mundiais. O jogo terminou empatado por 0 a 0, apesar das muitas chances de gol e teve que ser decidido nos pênaltis. Melhor para a Argentina que tinha Sergio Goycochea, o reserva que entrou após a fratura de Pumpido no jogo contra a União Soviética na primeira fase e que iniciou nessa disputa a performance que o consagraria.

Os argentinos iniciaram com Serrizuela, que marcou. A primeira cobrança iugoslava foi de Dragan Stojković, que chutou no travessão.  Burruchaga assinalou 2 a 0 para a Argentina e Prosinečki diminuiu. Na terceira rodada, o goleiro iugoslavo Tomislav Ivković defendeu a cobrança de Maradona e Savićević deixou tudo igual. As esperanças argentinas pareciam terem se esgotado quando Pedro Troglio chutou na trave a quarta cobrança. Felizmente para os Hermanos, começou a brilhar a estrela de Goycochea. Ele defendeu a cobrança de Dragoljub Brnović e manteve tudo igual. Na quinta rodada Dezotti fez o terceiro dos argentinos, enquanto Goycochea defendeu o chute de Faruk Hadžibegić, mandando os "brasileiros da europa" cruzarem o Mar Adriático de volta para casa.




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