Essa foi a última Copa do Exército Vermelho. Em campo, talvez devido a um reflexo do já conturbado cenário político do país, a seleção soviética não correspondeu. Tida como uma das favoritas no grupo B, ao lado da Argentina, a equipe não passou da primeira fase e viu seus três adversários avançarem para as oitavas (como na época havia apenas 24 seleções na Copa do Mundo, alguns terceiros colocados também avançavam para as oitavas).
A estreia se deu contra a Romênia, no que poderia ser um clássico envolvendo duas seleções do bloco, contudo os romenos, oficialmente, deixaram de pertencer ao grupo dos países socialistas sob o comando de Moscou no dia 21 de dezembro de 1989.
A Romênia não se fez de rogada e sem cerimônias derrotou a União Soviética por 2 a 0 na cidade de Bari no dia 09 de junho, com direito a um gol de pênalti mal marcado, já que o toque de mão do soviético foi fora da área.
Já no dia 13 de junho, em Nápoles, a adversária seria a Argentina. Novamente uma derrota por 2 a 0 imposta pelos vice-campeões daquela Copa. Anota dramática da partida foi a fratura do goleiro argentino Pumpido.
Ao final da segunda rodada, o cenário do grupo tinha Camarões surpreendentemente classificados com quatro pontos, Argentina e Romênia com dois cada e União Soviética com zero (a vitória valia dois pontos na época).
Na última rodada, o Exército Vermelho precisava vencer Camarões e torcer para que não houvesse empate no jogo entre Romênia e Argentina.
ha um erro gritante, era futebol socialista e jamais foi comunista.
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